Com todas as diversas formas de consumo surgindo, a necessidade de cuidados com as unhas não era proeminente. Mas devido à estagnação da epidemia, quando outras formas de consumo foram restringidas, de repente percebemos que a arte das unhas está profundamente envolvida nas nossas vidas.
Os dados mostram que, embora os cosméticos coloridos, os perfumes e os batons tenham visto a procura a curto prazo ser reprimida devido à epidemia, os vernizes para as unhas registaram um crescimento contrário à tendência, com as vendas a aumentarem 179% em termos anuais.
O desenvolvimento da arte das unhas
A história mais antiga registrada sobre a arte das unhas remonta à era egípcia antiga. As pessoas usavam minerais, insetos e frutas vermelhas como ingredientes para embelezar as unhas. Um tipo de hena que podia tingir as unhas de uma grande cor vermelha também ganhou o nome de hena.
Na China, este símbolo físico de poder começou na Dinastia Shang em 1600 AC. Os nobres mercadores Yin misturavam goma arábica, gelatina, cera de abelha e clara de ovo e esfregavam nas unhas, acabando por tingi-las de um vermelho profundo ou de ébano.
A moda de tingir as unhas já prevalecia na Dinastia Tang. Naquela época, o principal material utilizado eram as flores Fenghuang. Depois de esmagar as flores e adicionar alume, uma fina lã de seda era mergulhada e tingida na superfície das unhas e, após várias iterações, permanecia por meses.
A arte moderna das unhas começa no final do período vitoriano. Naquela época, a nail art era feita pelo método antiquado de pulverização de tinta. Assim como a pintura de um carro demorava muitos dias para secar, um par de mãos demorava um dia inteiro para secar.
Foi somente com a maturidade da tecnologia de pintura automotiva na década de 1920 que o esmalte rompeu com o monopólio da aristocracia e gradualmente se tornou comum. Sob a influência estética das atrizes de Hollywood, a ideia de que “as mãos são a segunda face da mulher” começou a se consolidar.
Surgiram revistas femininas discutindo como cuidar das unhas e esconder seus verdadeiros empregos. As mulheres têm entrado em salões de beleza e com mãos ásperas que parecem ter moído feijão com as próprias mãos e saem macias, suaves e requintadamente perfeitas.
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Horário da postagem: 31 de julho de 2021